Co(m)fluência: a natureza e o homem

As partes formam o todo. O todo não é o mesmo sem cada parte, assim como uma parte não se sustenta ao se afastar do todo.

Por vezes, nos conectamos integralmente. Outras, caminhamos em paralelo.  Algumas, corremos em direções opostas. Quando o Homem se afastou da Natureza, acreditando ser uma parte melhor que o todo?

               Em 2024, a Escola Arte do Museu fez da dança de aproximação e afastamento entre Homem e Natureza o tema da sua Bienal. Em um momento em que a relação entre seres humanos e o meio ganham contornos nunca vistos, a arte surge como caminho para entender, refletir e reconciliar; a arte se apresenta além da estética, mas como um chamado para ação.

               “Confluência” tem origem no latim e significa “fluir junto”. No sentido figurado, também significa momento ou lugar onde diversos elementos se encontram e se combinam. Confluência, por fim, também é “com fluência”: com movimento, suavidade e direção.

               A Escola Arte do Museu apresentou os encontros e desencontros entre Homem e Natureza ao longo do tempo e do espaço. Somos convidados a observar o passado, refletir sobre o presente e imaginar o futuro, tomando a dianteira para a construção de uma relação mais orgânica, feliz e sustentável.

               Da confluência, nasce a união. Da união, vem a ação.