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O início

A arte é a essência da educação.

O ano era 1957 e, como qualquer projeto novo e empreendedor, o da Escola foi inspirado pelo contexto da época: com a fundação da Escola de Artes Plásticas em Ribeirão Preto, Maria do Carmo Sampaio de Souza, diretora, Ignez Amábile Fonseca Bottura e Lídia Siqueira, então alunas, lançaram as sementes da futura Escola do Museu, incentivadas pelo professor, jornalista e poeta Mario Moreira Chaves, que daria nome à futura instituição. Em 1970, já professoras, Maria do Carmo, Ignez e Lídia fundaram a Escolinha de Arte do Museu como, inicialmente, um curso de artes para as crianças. Ainda em 1970, a equipe ganhou reforços: a concertista Emília Blat Migliorini juntou-se ao grupo como responsável pela disciplina de música assim como, dois anos depois, Gilda M. Pedreira de Freitas, Maria Bernadete Guerra Sampaio e Marcia Bueno de Pádua. O mesmo aconteceu com Marilda L. Albanez, em 1973.

A trajetória

Os caminhos que nos trouxeram até aqui.

Em 1974, a professora Lídia Siqueira se afastou e, no ano seguinte, a artista plástica Therezinha Bonfá assumiu as aulas de arte para pré-adolescentes e adolescentes. A época politicamente complexa que o país vivia, decorrente da ditadura militar, não impediu que as educadoras avançassem pelos caminhos da vanguarda e da inovação. Em 1975, Maria Bernadete fez um curso intensivo de arte-educação na Escolinha de Arte do Brasil, no Rio de Janeiro, com o educador e artista plástico Augusto Rodriguez. Ao mesmo tempo, Ignez e Maria do Carmo elaboraram e ofereceram cursos para professores no espaço da Escola e da região, contribuindo para a qualificação da docência ribeirãopretana e consolidando a filosofia da arte-educação. Em 1977, Ignez e Maria do Carmo constituíram nova sociedade com Emília, Gilda, Maria Bernadete, Therezinha, Marilda e Márcia, expandindo as atividades, deixando de ofertar cursos de artes para tornar-se uma referência em educação infantil na cidade.

CICLOS DA VIDA

O impacto de toda a maturação pedagógica começa a ser sentido: aos poucos, as crianças incorporaram esta nova forma de aprender brincando e assimilaram, com resultados surpreendentes, os princípios da educação pela Arte. Como em qualquer empreendimento dinâmico, a evolução da Escola foi acompanhada por mudanças no quadro societário. Em 1978, Márcia desligou-se da sociedade; o mesmo acontecendo com Marilda, em 1984. No ano seguinte, Maria do Carmo aposentou-se ficando, então, a sociedade formada pelas parceiras: Ignez, Gilda, Emília, Therezinha e Maria Bernadete. Nos anos 90, por motivos de saúde, Gilda afastou-se; mais tarde, em 2003, Emília faleceu. Em seu lugar, assumiu sua filha, Maria Cecília Migliorini de Oliveira Lima. A sociedade ficou, assim, constituída: Ignez, Maria Cecília, Therezinha e Maria Bernadete até o ano de 2014.

NOVOS DESAFIOS

Em quase meio século de atividade, a Escola Arte do Museu ampliou seus horizontes com a implantação do Ensino Fundamental I, embasado na mesma proposta da arte-educação, sob coordenação de Maria Cecília. Em 2010, foram concluídas, com êxito, as duas primeiras turmas do Ensino Fundamental. Em 2014, uma nova mudança societária ocorreu com a aposentadoria de Ignez e Therezinha: a entrada de Vanessa França Bonini Panico, com sua extensa experiência no campo administrativo-financeiro e educacional. Juntamente com Maria Cecília e Maria Bernadete, compôs-se a nova e atual diretoria. Amparada pela tradição de uma história de sucesso e ciente dos novos desafios, esta equipe está preparada para oferecer muitos anos de amor, educação e Arte.

Formar crianças capazes de se adaptar às transformações do mundo moderno, adquirindo comportamentos flexíveis e criativos, garantindo assim
um futuro promissor.

As pessoas

Alegria, 

sensibilidade 

e criatividade

O que seria do Museu sem a equipe que, diariamente, transforma a filosofia da arte-educação em prática diária? Seja no âmbito administrativo ou pedagógico, passando pelo operacional, manutenção e zeladoria, o maior ativo do Museu se encontra em seu time. Desde a porta de entrada até o momento de saída, os alunos, pais e colaboradores são atendidos por um conjunto de profissionais comprometidos, responsáveis e gentis, que incorporam a filosofia da arte-educação em todas as suas funções. Assim, os alunos do Museu convivem e se afeiçoam não apenas a seus professores diretos, mas a todo este ecossistema do saber.

Este cuidado se aplica, especificamente, ao corpo docente. Desde o início, o pioneirismo no interior em trabalhar com arte-educação exigiu a capacitação de professores com uma nova mentalidade e com conhecimento das teorias da percepção, da criatividade, da sociologia e da estética, até então não conhecidas em Ribeirão Preto. O corpo docente é selecionado de acordo com a qualificação e experiência; contudo, o mais importante, é a certeza de que a atividade profissional não está dissociada do aspecto pessoal. O temperamento, a alegria no trabalho, a sensibilidade, a criatividade e a vocação são tão importantes quanto a qualificação e a competência. A participação em palestras, cursos, congressos e seminários é estimulada, valorizada e apoiada, assim como a formação continuada,  realizada dentro da escola por meio dos grupos de estudos e outros momentos de construção coletiva.

Este cuidado se aplica, especificamente, ao corpo docente. Desde o início, o pioneirismo no interior em trabalhar com arte-educação exigiu a capacitação de professores com uma nova mentalidade e com conhecimento das teorias da percepção, da criatividade, da sociologia e da estética, até então não conhecidas em Ribeirão Preto. O corpo docente é selecionado de acordo com a qualificação e experiência; contudo, o mais importante, é a certeza de que a atividade profissional não está dissociada do aspecto pessoal. O temperamento, a alegria no trabalho, a sensibilidade, a criatividade e a vocação são tão importantes quanto a qualificação e a competência. A participação em palestras, cursos, congressos e seminários é estimulada, valorizada e apoiada, assim como a formação continuada,  realizada dentro da escola por meio dos grupos de estudos e outros momentos de construção coletiva.

A infraestrutura

A estrutura física do espaço da Educação Infantil é obra do arquiteto Paulo Augusto Pedreira de Freitas (filho da saudosa sócia, Gilda Pedreira de Freitas). Ao ver o prédio pela primeira vez, ficou entusiasmado.

Criativo e competente imaginou, naquela edificação cheia de degraus, um belo espaço educacional. Bem no meio, projetou um grande hall para o qual se abriam nove salas de aula, banheiros, secretaria e um salão ao fundo com piso de madeira para as aulas de música, expressão corporal, reuniões… Ele também conseguiu encontrar um cantinho para a cozinha funcional, construindo um balcão de onde as crianças poderiam observar, com conforto e segurança, os procedimentos culinários.

No quintal, o ponto máximo. Ali ficaria o teatro! Diante de todos aqueles desníveis no terreno, o jovem arquiteto anteviu o teatro de arena, um local apropriado ao ambiente de Arte que a Escola queria promover entre as crianças. E o melhor: ainda sobrava espaço para a sombra das árvores, o tanque de areia sintética azul, a casinha de bonecas e os brinquedos pedagógicos destinados à recreação dos alunos.

A Educação Infantil estava muito bem instalada e tudo parecia estar na medida, mas a verdade é que a Arte já ocupava um espaço maior no coração e formação das crianças. Os alunos queriam mais; seus pais pediam mais. E, assim, a Escola decidiu alfabetizar seus alunos, e, um pouco mais tarde, acompanhá-los por toda infância – dos 2 aos 11 anos de idade – estendendo a arte-educação para as séries iniciais do Ensino Fundamental.