Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

O início

A arte é a essência da educação.

O ano era 1957 e, como qualquer projeto novo e empreendedor, o da Escola foi inspirado pelo contexto da época: com a fundação da Escola de Artes Plásticas em Ribeirão Preto, Maria do Carmo Sampaio de Souza, diretora, Ignez Amábile Fonseca Bottura e Lídia Siqueira, então alunas, lançaram as sementes da futura Escola do Museu, incentivadas pelo professor, jornalista e poeta Mario Moreira Chaves, que daria nome à futura instituição. Em 1970, já professoras, Maria do Carmo, Ignez e Lídia fundaram a Escolinha de Arte do Museu como, inicialmente, um curso de artes para as crianças. Ainda em 1970, a equipe ganhou reforços: a concertista Emília Blat Migliorini juntou-se ao grupo como responsável pela disciplina de música assim como, dois anos depois, Gilda M. Pedreira de Freitas, Maria Bernadete Guerra Sampaio e Marcia Bueno de Pádua. O mesmo aconteceu com Marilda L. Albanez, em 1973.

A trajetória

Os caminhos que nos trouxeram até aqui.

Em 1974, a professora Lídia Siqueira se afastou e, no ano seguinte, a artista plástica Therezinha Bonfá assumiu as aulas de arte para pré-adolescentes e adolescentes. A época politicamente complexa que o país vivia, decorrente da ditadura militar, não impediu que as educadoras avançassem pelos caminhos da vanguarda e da inovação. Em 1975, Maria Bernadete fez um curso intensivo de arte-educação na Escolinha de Arte do Brasil, no Rio de Janeiro, com o educador e artista plástico Augusto Rodriguez. Ao mesmo tempo, Ignez e Maria do Carmo elaboraram e ofereceram cursos para professores no espaço da Escola e da região, contribuindo para a qualificação da docência ribeirãopretana e consolidando a filosofia da arte-educação. Em 1977, Ignez e Maria do Carmo constituíram nova sociedade com Emília, Gilda, Maria Bernadete, Therezinha, Marilda e Márcia, expandindo as atividades, deixando de ofertar cursos de artes para tornar-se uma referência em educação infantil na cidade.

CICLOS DA VIDA

O impacto de toda a maturação pedagógica começa a ser sentido: aos poucos, as crianças incorporaram esta nova forma de aprender brincando e assimilaram, com resultados surpreendentes, os princípios da educação pela Arte. Como em qualquer empreendimento dinâmico, a evolução da Escola foi acompanhada por mudanças no quadro societário. Em 1978, Márcia desligou-se da sociedade; o mesmo acontecendo com Marilda, em 1984. No ano seguinte, Maria do Carmo aposentou-se ficando, então, a sociedade formada pelas parceiras: Ignez, Gilda, Emília, Therezinha e Maria Bernadete. Nos anos 90, por motivos de saúde, Gilda afastou-se; mais tarde, em 2003, Emília faleceu. Em seu lugar, assumiu sua filha, Maria Cecília Migliorini de Oliveira Lima. A sociedade ficou, assim, constituída: Ignez, Maria Cecília, Therezinha e Maria Bernadete até o ano de 2014.

NOVOS DESAFIOS

Em quase meio século de atividade, a Escola Arte do Museu ampliou seus horizontes com a implantação do Ensino Fundamental I, embasado na mesma proposta da arte-educação, sob coordenação de Maria Cecília. Em 2010, foram concluídas, com êxito, as duas primeiras turmas do Ensino Fundamental. Em 2014, uma nova mudança societária ocorreu com a aposentadoria de Ignez e Therezinha: a entrada de Vanessa França Bonini Panico, com sua extensa experiência no campo administrativo-financeiro e educacional. Juntamente com Maria Cecília e Maria Bernadete, compôs-se a nova e atual diretoria. Amparada pela tradição de uma história de sucesso e ciente dos novos desafios, esta equipe está preparada para oferecer muitos anos de amor, educação e Arte.

Formar crianças capazes de se adaptar às transformações do mundo moderno, adquirindo comportamentos flexíveis e criativos, garantindo assim
um futuro promissor.

As pessoas

Alegria, 

sensibilidade 

e criatividade

Professores, Coordenadores, diretores e colaboradores da escola Arte do Museu

O que seria do Museu sem a equipe que, diariamente, transforma a filosofia da arte-educação em prática diária? Seja no âmbito administrativo ou pedagógico, passando pelo operacional, manutenção e zeladoria, o maior ativo do Museu se encontra em seu time. Desde a porta de entrada até o momento de saída, os alunos, pais e colaboradores são atendidos por um conjunto de profissionais comprometidos, responsáveis e gentis, que incorporam a filosofia da arte-educação em todas as suas funções. Assim, os alunos do Museu convivem e se afeiçoam não apenas a seus professores diretos, mas a todo este ecossistema do saber.

Este cuidado se aplica, especificamente, ao corpo docente. Desde o início, o pioneirismo no interior em trabalhar com arte-educação exigiu a capacitação de professores com uma nova mentalidade e com conhecimento das teorias da percepção, da criatividade, da sociologia e da estética, até então não conhecidas em Ribeirão Preto. O corpo docente é selecionado de acordo com a qualificação e experiência; contudo, o mais importante, é a certeza de que a atividade profissional não está dissociada do aspecto pessoal. O temperamento, a alegria no trabalho, a sensibilidade, a criatividade e a vocação são tão importantes quanto a qualificação e a competência. A participação em palestras, cursos, congressos e seminários é estimulada, valorizada e apoiada, assim como a formação continuada,  realizada dentro da escola por meio dos grupos de estudos e outros momentos de construção coletiva.

Este cuidado se aplica, especificamente, ao corpo docente. Desde o início, o pioneirismo no interior em trabalhar com arte-educação exigiu a capacitação de professores com uma nova mentalidade e com conhecimento das teorias da percepção, da criatividade, da sociologia e da estética, até então não conhecidas em Ribeirão Preto. O corpo docente é selecionado de acordo com a qualificação e experiência; contudo, o mais importante, é a certeza de que a atividade profissional não está dissociada do aspecto pessoal. O temperamento, a alegria no trabalho, a sensibilidade, a criatividade e a vocação são tão importantes quanto a qualificação e a competência. A participação em palestras, cursos, congressos e seminários é estimulada, valorizada e apoiada, assim como a formação continuada,  realizada dentro da escola por meio dos grupos de estudos e outros momentos de construção coletiva.

A infraestrutura

A estrutura física do espaço da Educação Infantil é obra do arquiteto Paulo Augusto Pedreira de Freitas (filho da saudosa sócia, Gilda Pedreira de Freitas). Ao ver o prédio pela primeira vez, ficou entusiasmado.

Criativo e competente imaginou, naquela edificação cheia de degraus, um belo espaço educacional. Bem no meio, projetou um grande hall para o qual se abriam nove salas de aula, banheiros, secretaria e um salão ao fundo com piso de madeira para as aulas de música, expressão corporal, reuniões… Ele também conseguiu encontrar um cantinho para a cozinha funcional, construindo um balcão de onde as crianças poderiam observar, com conforto e segurança, os procedimentos culinários.

No quintal, o ponto máximo. Ali ficaria o teatro! Diante de todos aqueles desníveis no terreno, o jovem arquiteto anteviu o teatro de arena, um local apropriado ao ambiente de Arte que a Escola queria promover entre as crianças. E o melhor: ainda sobrava espaço para a sombra das árvores, o tanque de areia sintética azul, a casinha de bonecas e os brinquedos pedagógicos destinados à recreação dos alunos.

A Educação Infantil estava muito bem instalada e tudo parecia estar na medida, mas a verdade é que a Arte já ocupava um espaço maior no coração e formação das crianças. Os alunos queriam mais; seus pais pediam mais. E, assim, a Escola decidiu alfabetizar seus alunos, e, um pouco mais tarde, acompanhá-los por toda infância – dos 2 aos 11 anos de idade – estendendo a arte-educação para as séries iniciais do Ensino Fundamental.