Cada um deles é parte importante da ponte que liga lado de fora ao lado de dentro, fazendo até da mais firme certeza uma questão de percepção. Os sentidos permitem que a Arte entre pelos olhos, pelos poros; que nos invada e nos transforme por completo, sem explicações.

Em 2023, o Museu promoveu uma festa para os sentidos. A cada evento, um estímulo. A cada encontro, um novo significado. Assim, para fazermos sentido, fechamos o ano provocando os sentidos, uma última vez.

O aroma que emana da árvore de Natal incita o olfato, que acorda o paladar e aguça a audição, que anseia pela música e pelas vozes, preenchendo de notas a celebração. O tato procura o contato, o abraço e a conexão. 

E a visão? O olho que tudo vê: ele traz tudo pra dentro ou reflete o que está de  fora? O que será que o pintor Magritte tem a nos ensinar sobre espelho e reflexão?

Olfato, paladar, audição, tato e visão: todos eles se misturam a partir do encontro, como cores primárias que se misturam em uma obra de arte. 

2023 foi um ano de encontros e faremos de 2024 um ano com ainda mais conexões.